Sou Português...e agora?

(....)Tudo começou com D. Afonso Henriques a bater na própria mãe. Como é que um país que nasce de um episódio destes poderia ter alguma hipótese de se sair bem? Luís Filipe Borges arregaçou as mangas e partiu à descoberta do que afinal é ser português. Um espécime único, com uma relação conflituosa e ambígua com o futebol, o sexo, o trânsito, o telemóvel, etc.(...) Apresentador do programa revelação da 2:, "A Revolta dos Pastéis de Nata", estando neste momento a preparar a 3ª série do programa, retrata com muito humor o lado bom e o lado mau de se ser português, o lado da saudade. É jornalista, faz programas de rádio e faz parte das Produções Fictícias. Na minha opinião, este livro para além de nos dar uma visão satírica e cómica (que não difere da realidade) e pertinente, do que é ser português, obriga-nos a fazer uma reflexão enquanto povo no que diz respeito aos nossos defeitos e virtudes.

Bom Fim-de-Semana.

Humanos e ratos têm 75% em comum

Após dez anos de investigações, uma equipa de investigadores de várias nacionalidades, publicou no jornal científico PLos Biology, pormenores sobre a complexa descodificação do genoma do rato. Este mamífero torna-se assim o segundo a ter a sua sequência descodificada, a seguir ao Homem, com a curiosidade de ambos partilharem 75% da genética.

Os esforços para a descodificação começaram em 1999, em vários laboratórios mundiais, tendo sido publicados vários esboços do genoma do rato em 2003. A descoberta da sequência abre portas ao avanço na cura de doenças cardíacas, cancerígenas, da diabetes, e a um sem número de possibilidades.

Também já estão publicados esboços do genoma do chimpanzé, cão, gato, macaco e pato.

Fonte: Jornal "Meia Hora"

Noite de Fado

Deram-me este folheto, lá no meu trabalho. Achei imensa piada e não resisti a publicá-lo aqui no blogue. Se quiserem ir até á Paróquia da Vialonga, já sabem, não percam a "Noite da Canção Nacional Fado" - sábado dia 23 de Maio ás 21h30. Para consulta mais detalhada, cliquem na imagem.
Divirtam-se.

Nisa: Museu do Barro e do Bordado abre domingo

O município alentejano de Nisa (distrito de Portalegre) inaugura no domingo o núcleo central do Museu do Barro e do Bordado, após um investimento de 1,2 milhões de euros.
A inauguração do museu será antecedida pela realização de um cortejo etnográfico, que percorrerá as principais ruas daquela vila alentejana, organizado pela Associação dos Naturais e Amigos do Município de Nisa (NISAVIVA).
Com início marcado para as 15h00, o cortejo terminará no largo da Cadeia Nova, espaço onde está situado o museu.
Fonte:Diário Digital / Lusa

Papa Maizena? Deve ser Cerelac ou Nutribén

Venho por este meio informar o Ministro da Economia, Manuel Pinho, que não existe papa Maizena; exite sim a farinha de amido Maizena (muito utilizada na confecção de bolos, tartes, pudins, etc.). Quando muito, no que respeito a papas lácteas eu conheço pelo menos as seguintes: Cerelac ou Nutribén.
Actualize-se, Sr. ministro, pois esta foi uma das maiores gaffes que ouvi até hoje de um ministro. Deveria ter dito assim: "O líder da bancada do PSD, Paulo Rangel tem de comer muita papa Cerelac (ou então Nutribén) para chegar aos calcanhares de Basílio Horta".

Bom Fim-de-semana.

BPP - Clientes só saem à força

Os clientes do Banco Privado Português (BPP) que se encontram desde o início da tarde desta quinta-feira na delegação do Porto daquele banco garantem que só saem do local «à força» ou quando obtiverem uma resposta do Governo para os seus depósitos.
João Santos, um dos clientes barricados nas instalações do BPP, contou à TSF, por volta das 23:00 horas desta quinta-feira, que algumas das cerca de cem pessoas «estão a dormir no chão com mantas», adiantando que no grupo existem crianças.
«Só saímos daqui à força, porque ainda ninguém tomou uma posição» e a reunião com a administração do BPP foi inconclusiva, afirmou, lembrando que o administrador João Ermida disse que era preciso uma «decisão política».
Garantindo que os clientes estão «preparados para tudo», inclusive para ficar dentro do banco «48 horas», João Santos sublinhou que esperam que o Governo cumpra «de uma vez por todas» aquilo que disse, ou seja, que ia garantir as poupanças de todos os portugueses.
No local permanecem cerca de 20 agentes policiais, que estão sob ordens da administração do BPP.

Fonte: Diário Digital

Carga fiscal

Boa Semana, e divirtam-se.

A encruzilhada dos genes

O ADN permite recuar no tempo e espreitar os caminhos que nos trouxeram até "aqui e agora". Com o apoio da Genomed, fez-se uma viagem ao passado de várias figuras nacionais.

Nas rotas do homem, partindo do continente africano, o berço da humanidade, o homem chegou aos quatro cantos da terra. Tudo para fugir à fome, encontrar climas mais amenos ou escapar às guerras.

Ora aqui estão os resultados de duas figuras públicas nacionais que fizeram o teste de ADN:

- António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

"Na minha família paterna não há notícia de outra localização (senão a indiana)".

Ancestralidade

Via Materna: Origem no Médio Oriente, há 46 mil anos, na região da Mesoptâmia. Chegada à Europa há 15 mil anos. Actualmente representa de 10% a 15% da população da Grã-Bretanha, Península Ibérica, França, Itália, atingindo os 20% a nordeste deste país.

Via Paterna: Com origem há 30-25 mil anos, na Ásia Central ou na região norte da Índia, com forte presença deste grupo nas castas indianas de alto e médio estatuto. Actualmente presente em 90% de indivíduos pertencentes a este grupo estão na Índia. Surgem ainda no SriLanka e no Cáucaso. É raro nos europeus, e practicamente ausente nos povos africanos ou nativo-americanos.

- Pedro Granger, actor

"Neto de espanhóis e franceses, considero-me muito europeu".

Ancestralidade

Via Materna: Origem no Médio Oriente, há 30 mil anos. Chegada à europa há 28 mil anos, atingindo o Oeste europeu há cerca de 20 mil. Actualmente muito comum na população europeia, atingindo os 50% em Espanha, Portugal, Itália e França.

Via Paterna: Origem na Ásia Central, há cerca de 35-30 mil anos. Chegada à Europa através das costas do mar Negro e do mar Báltico. Actualmente é o grupo mais comum na Europa Ocidental. Predomina na costa atlântica, podendo atingir os 90% da população do Oeste de França, Norte de Espanha e da Irlanda.

Fonte: Revista Visão

Os marranos de Belmonte

Estiveram durante séculos e séculos escondidos do mundo. Até que há pouco tempo deram-se finalmente a conhecer e desde aí foram estudados como um fenómeno. Hoje já podem rezar numa sinagoga digna desse nome e o próprio Estado de Israel, cauteloso por norma, reconheceu a especificidade de uma comunidade única. Belmonte fica situada entre as cidades da Covilhã e da Guarda, mesmo nas barbas da Serra da Estrela. À primeira vista, Belmonte é uma vila antiga, bela com os seus monumentos e pacata com a simplicidade e simpatia de uma localidade do interior. A tradição e o orgulho são comuns nos habitantes que convivem com as marcas da História. Por ali passaram os romanos e deixaram a Torre Centrem Cellas (uma vila romana com mais de mil anos), um dos mais representativos e enigmáticos monumentos da época romana na Beira Interior. Posteriormente, em 1496, Fernão Cabral, pai do grande navegador português Pedro Álvares Cabral, recebeu por doação a Vila de Belmonte. Actualmente, o descobridor do Brasil tem nome de rua e uma estátua de bronze num lugar privilegiado no centro da vila. Mas outra grande história de Belmonte é a da sua comunidade judaica. Marranos, cripto-judeus, judeus secretos ou simplesmente judeus. Há quinhentos anos, com o tratado de expulsão dos judeus da península Ibérica, muitos deles para não abandonarem as suas terras converteram-se em cristão, persuadidos pelo rei D. Manuel I que criou uma lei que não permitia castigar os judeus convertidos, ou seja, os baptizados pela Igreja. Passaram então a usar uma nova nomenclatura, Cristão-novo. Muitos resistiram e continuaram a praticar o Judaísmo em grande secretismo, transmitindo a religião por via oral, através das mulheres, sem o apoio de livros e rabinos, recorrendo somente à memória. Mas o tempo levou-os a um afastamento da ortodoxia judaica nas práticas religiosas, misturando fases do Catolicismo e criando uma nova tradição, uma religião dupla, ou melhor, uma natural simbiose. Tão natural que perdura ou perdurou na sua totalidade até há muito pouco tempo. Na era da tecnologia, da comunicação, com a Internet a bater às portas do comum cidadão, esquece-se a força das tradições e às vezes a própria história. Descobrir que ainda existe no começo do século XXI, num país democrático da Europa, uma comunidade judaica, a única e última em Portugal – que vivia até há muito pouco tempo dentro de uma religião dupla, praticando o Judaísmo com o mesmo secretismo que na época da Inquisição, é à primeira vista inacreditável!

Fonte: Excerto de: "Os Judeus de Belmonte" por Cristina Machado