Os pais, professores e escola têm de trabalhar em conjunto para evitar casos de humilhação. No entanto ainda há muito por fazer.
-Alimentar a auto-estima da criança. Ela tem de aceitar a sua força e a sua fraqueza. Os adultos podem ajudá-la, sobretudo ouvindo-a.
-Dar liberdade controlada aos filhos. Atenção: superprotecções e a negligência podem gerar vítimas de bullying.
-Os encarregados de educação querem-se presentes, mantendo contacto próximo com os professores que, por sua vez, devem estar atentos ao que se passa no perímetro escolar.
-A escola tem de enfatizar todas as habilidades dos alunos - académicas, artísticas ou desportivas. Valorizar os pontos fortes ajuda a não ligar muito aos defeitos e gera uma atitude positiva em relação às fraquezas.
-Generalização de gabinetes de apoio aos alunos com as competências certas para lidar com casos de violência continuada.
-Maior presença de psicólogos nas escolas.
-Disciplina de Formação Cívica, promovendo as questões da Cidadania, a partir do 1º ciclo.
-Penalização dos pais dos agressores, retirando-lhes abonos de família, de forma a responsabilizá-los pelas acções dos filhos.
-Responsabilização dos agressores, através de sanções ou serviço comunitário.
-Colocar mediadores nos estabelecimentos de ensino, à imagem do que acontece em escolas de intervenção prioritária.
-Criar a figura do animador de recreio para combater a falta de auxiliares.
-Criação de jogos para treino de competências sociais, incluindo a aprendizagem da cooperação, através de dinâmicas de grupo, desempenho e troca de papéis.
-Promover com profissionais qualificados, acções de sensibilização nas escolas, procurando envolver os pais e responsabilizar os profissionais de educação.
-A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima lidera um projecto, em duas escolas do Norte, que aborda a violência e as relações pessoais.
-O Ministério da Educação criou, no ano passado, o Gabinete Coordenador de Segurança Escolar, que monitoriza as escolas à distância, em parceria com equipa Escola Segura, do Ministério da Administração Interna.
-Denunciar os casos de, usando, entre outros meios, a Linha S.O.S Bullying (808 968 888) ou o site portalbullying.com
Fontes: Federação Regional de Setúbal das Associações de Pais, APAV, Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais, Confederação Nacional de Associações de Pais, Associação Nacional de Professores, Ministério da Educação, portalbullying.com, Revista Visão